De um enorme entusiasmo inicial, regado a muito barulho e divulgação para um sentimento de tristeza e decepção com a equipe fora dos gramados. Assim completa em outubro um ano desde os primeiros anúncios e movimentações extracampo referentes ao Arachá Sports NB 41: o Índio Guerreiro.
A ideia teve um contexto legal: substituir o ausente e punido Ganso para que o futebol profissional de Araxá não ficasse de fora do cenário estadual em 2025. Mas do planejamento inicial até a chegada do último trimestre da temporada, muita água passou pela ponte e os caminhos mudaram muito com as águas deste rio de sonhos desaguando em um oceano distante das terras mineiras onde primeiro se avista o sol.
O proposito inicial ficou preso a uma equipe Sub-20 que disputou um torneio oficioso em São Bernardo pela Federação Alternativa de São Paulo. E pode ser esta categoria a ser realmente a continuidade do projeto.
O mandatário do clube, Rubens Leite, é um empresário de sucesso nos Estados Unidos, uma pessoa de bem, bom coração e muita vontade de ver um futebol forte em Araxá. Reginaldo Donisete, o presidente do clube, um batalhador e sonhador que vislumbra a volta dos bons tempos do futebol profissional em Araxá,
Mas isto somente não basta. Mal assessorados e com uma comunicação ineficiente, e em momentos bem fantasiosa, o time acabou ficando emperrada em várias situações que realmente não fizeram o time sair do lugar. Ficou patinando.
Com um movimento inicialmente avassalador, chegando a ter até uma torcida organizada que acabou sendo soterrada pela ausência de uma equipe para torcer, onde inclusive o presidente dela fechando o grupo e anunciando que não estaria mais à frente da torcida deixando a mesma em aberto para que outra pessoa pudesse assumir a mesma, o destino não seria outro a não ser também sucumbir e ser enterrada junto ao sonho inicial.
Em uma primeira participação no Mesa Redonda, em outubro de 2024, Reginaldo chegou a garantir que a equipe teria condições de se manter, profissionalmente, pôr no mínimo dois anos até que houvesse necessidade de parceiros. Mas recentemente em uma edição do Debate Esportivo da Rádio Imbiara, Rubens Leite explicou encontrar dificuldades extracampo, principalmente no quesito financeiro. Ao Alexandre César (apresentador do programa e membro também do Futebol Araxá), Rubens explicou ter recursos financeiros para garantir uma temporada do clube, mas precisaria de parcerias para a continuidade.
Na mesma edição Rubens explica de que deve retomar o projeto do Sub-20, dentro do Campeonato Mineiro. Mas esta não seria uma possibilidade, já que para disputar o Sub-20 em Minas Gerais é preciso ter um time profissional filiado e ativo junto a Federação Mineira de Futebol. O que não é o caso do NB 41. Basta lembrar de que o Dínamo já disputou, por alguns anos, o Sub-20 e foi impedido pela FMF de continuar justamente pelo fato de que o Dínamo não tem uma equipe profissional. E provavelmente a entidade não abriria este precedente, ainda mais para uma equipe que ainda não está regularizada.
Em um resumo: está complicadíssimo ter um Arachá Sports NB 41 no Mineiro da Segunda Divisão. E ele vale para o Sub-20 no estadual mineiro. Para o futuro, se nada mudar até 2026, ou a equipe disputa o Sub-17 e Sub-15 (e para isto precisará de um Certificado de Clube Formador, caso queira acender de divisão) ou deverá mirar disputas não oficiais dentro e fora de Minas.
Confira: Arachá Sports publica Nota Oficial
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