Apesar da comunicação do time do Arachá Sports erroneamente seguir tentando elevar a parceria como algo que levaria o Arachá Sports a ganhar notoriedade e elevar seu alcance dentro do estado e até mesmo fora dele, a verdade é que o patrocínio da Favela Chic Nola, abrigando junto o código NB41, em nada traz benefícios ao clube araxaense na questão de enraizamento no futebol profissional.
Pelo contrário gera até mesmo uma certa desconfiança de parte dos torcedores araxaenses em relação ao futuro e planejamento do time. Tanto que até mesmo alguns grupos de torcidas organizadas, que aguardam ansiosamente por boas notícias do Índio, já tiveram conflitos entre os próprios membros por conta de apoio a Patrocinense, time de outra cidade e que nada tem a ver com a torcida araxense, a té mesmo com seus administradores fechando os grupos para debates.
Em outra situação, por exemplo, líderes de torcidas da nova equipe já estão passando o comando da torcida a outras pessoas, deixando o cargo antes mesmo do início dos trabalhos profissionais da equipe.
A tão divulgada “parceria” não passa, como já explicado aqui, de uma ação de patrocínio ao clube da cidade de Patrocinio. E ainda assim faz parte das cotas menores, não figurando entre os patrocinadores master.
O Patrocinense conseguiu, em trabalho muito bem realizado, alavancar uma gama de patrocinadores como Arte Final, Credicopa, Bernardão Supermercados, Agro Café, Unimed, Bom Negócio, Tri Volt, Start, Casa Bonita, Café Forte, entre outros patrocinadores nos quais se incluem a Favela Chic Nola. Os patrocinadores master da equipe são a Sementes Campolina e a União.
Também, ao contrário do que se fazia entender, e já esclarecido aqui, não existe o escudo e nem mesmo o nome do Arachá na camisa da Patrocinense e para todos os efeitos de divulgação, tabela, história, matérias, arquivos e tudo mais é somente Patrocinense mesmo nesta disputa. Nem mesmo a forçação de barra criando camisa especial para torcedores com dois escudos a serem sorteadas, muda a real situação.
A Patrocinense teve papel na preparação do Sub-20 do Índio alugando parte de sua estrutura, segundo informações colhidas, para o Arachá Sports treinar e se alojar em suas dependências.
Em tempo, e trabalhando fora da questão CAP, o clube ainda tenta se organizar para a disputa do estadual mineiro da segunda divisão. O clube alugou uma sala no Studio One e já trabalha para ajustar a empresa Associação de Esportes Araxá, localizada na Rua Dom José Gaspar, para conseguir a sua filiação na FMF e CBF.
A associação pertence ao empresário Rubens Leite, mandatário do Índio Guerreiro, e deverá ter alterações simples, como por exemplo o nome fantasia para Arachá Sports NB 41 (como sugerido pelo próprio Futebol Araxá em vários momentos) e assim poder levar adiante o sonho do futebol profissional em Araxá ainda em 2025.
